segunda-feira, 6 de junho de 2011

Apenas um sorriso

É incrível quando somos tomados por pessoas que através de apenas um gesto conseguem transmitir algo muito maior do que pessoas que conhecemos há muito tempo.
Pessoas assim conseguem ser incríveis, mas esse gesto também tem seu valor. O sorriso...
Aparentemente algo tão simples quanto espontâneo, enigmático e sedutor.
Acredito que posso sempre contar com um sorriso assim, quem sabe pode ser a promessa de dias sempre alegres. Um sorriso, mesmo que por um curto momento, pode se eternizar para uma vida ou além dela.
Tudo bem que a vida não é algo eterno, mas o sentimento carregado através dessa simples ação de sorrir pode transmitir essa impressão... ou desejo.
Fico feliz em ter pessoas assim próximas a mim, é uma forma até mesmo de compensar a constante insatisfação comigo mesmo. E com isso, espero agir da mesma forma, se não por um sorriso mas um bom motivo para que a pessoa por quem tenho grande carinho possa sentir-se feliz.
Só quero isso, Apenas um sorriso, sempre.


Sem muitas idéias, mas com muita vontade de falar sobre um sorriso único e belo.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Uma manhã, uma atitude, um desafio...

Toque no celular. Poderia ser algum telefonema em plena 7h da manhã. Mas não, é o meu despertador sempre configurado pra essa hora: 7h. Todos os dias são assim. Mas pra fazer o quê? Nem sei, só acordo nesse horário por acordar e pra me sentir assim, acordado. Não sonho, não tenho lembranças de uma noite de pedra. Parece que simplesmente fui tomado do fardo que é pensar na vida durante aquelas oito horas naquela macia cama. Dormir, simplesmente dormir. Levanto, passando a mão no rosto como se aquilo fosse tirar a enorme vontade de voltar para aquela confortável criação humana na qual me afastei instantes anteriores. Calendário a frente, vejo uma segunda-feira. Bela merda... Plena segunda e só tenho a obrigação de ir a dois lugares hoje, uma que a menos de 500m resolverei, outra que apenas uns R$2,10 resolverão fáceis, fáceis. E assim irá terminar meu dia. Será? Esses serão eventos previsíveis, mas o que acontecerá hoje realmente? E um mistério cai sobre mim... O hoje já é um mistério. Tomo meu banho como é de costume e volto ao meu quarto. Maldito cubículo que aflora minha imaginação, crio um mundo naquele lugar solitário. Tenho que sair... Não para os dois eventos de hoje, mas para algum lugar ou simplesmente qualquer lugar. Saí, não sei pra qual caminho, mas apenas saí. E que se dane tudo, que se dane o mundo, só quero curtir e aprender o que é a vida, deixe me sair, uma hora eu volto, uma hora qualquer...
Peguei o primeiro ônibus que vi e fui numa aventura a um desconhecido. Ele percorria lugares que eu conhecia e destes tantos lugares, um que traria lembranças. Logo eu, que apenas queria sair de algo queria agora voltar a outro, meu sair é simplesmente entrar em outra coisa... Desloquei-me a uma praça. Não era como todas as outras que já tinha visto, essa tinha alguém que mesmo ao longe e em movimento consegui enxergar. Tão confuso pelo momento, guiei minha mão para cima buscando aquela cordinha. Depois de tatear duas vezes o vazio, consegui puxar e assim pedir pra que o ônibus parasse. Então por um instante eu parei e respirei, cada suspiro entoava na minha mente a pergunta: quem será ela? Nunca tinha visto-a antes, mas pra mim é como se fôssemos destinados a nos ver, nos falar, a compartilharmos nossas vidas.
Então me aproximei. E ia em sua direção, estando ela apenas sozinha, naquele sol da manhã... Não tão agressivo, mas bem suave, o suficiente para aquecer nossos corações e tão tênue para evitar suemos de leve pelo calor, mas não que suemos nossos corpos ao te tomar em meus braços. Imaginava tudo isso a cada passo que me aproximava... Realmente um louco. Imaginar tudo isso por alguém que nem conhece, não sabia nome, idade, telefone. Só tinha a sua imagem e a minha idéia sobre você. As vezes é apenas isso que somos e temos um do outro, apenas a idéia. Quando me aproximei dela eu não sabia o que falar, parei e fiquei olhando. Para seus olhos, para seus lábios aos quais gostaria de sentir junto aos meus, vi seu cabelo tão liso que poderia passar o dia passando minha mão por eles sem que ao menos sentisse cansaço. Simplesmente parei. Ela perguntou se estava tudo bem comigo, então respondi com apenas um Sim. E assim se passaram vários segundos, intermináveis segundos.
E ela questiona novamente:

— Está tudo bem mesmo?

Respondo:
— Na verdade não...
Ela pergunta:

— Você quer me contar o que está acontecendo? Talvez eu possa ajudá-lo ou pelo menos tentar, mas só poderei fazer isso quando você me disser.

Não aguentando mais aquela situação e meus dias que começam as 7h por motivo algum então resolvi falar:

— Você já parou pra pensar o sentido de tudo? O motivo de viver, estar fazendo as coisas que faz e simplesmente não e
ncontrar uma razão concreta para isso? Eu sempre me entedio ao pensar nessas coisas, mas é incrível como essas indagações sempre decaem sobre mim. Sei que não sou o único a me preocupar com isso, acho que perguntas como essa já desafiaram homem por séculos e uma real resposta nunca foi encontrada. Hoje quis fazer algo diferente para encontrar esse algo concreto, uma resposta para mim. Então quebrei minha rotina, peguei o primeiro ônibus que vi e ao passar por aqui, mesmo distante consegui lhe ver. Achei que você poderia ser a resposta para minhas dúvidas ou quem sabe o rumo que poderia ter para encontrar essas respostas. De tantas dúvidas queria ver em você a minha certeza, a minha resposta.
Ela então se admirou comigo, alguém que até então só conseguia dizer um sim como resposta dizer tantas coisas interessantes. Depois disso, fiquei em dúvida sobre ela, estando ali tão cedo e aparentemente tão solitária.
— O que fazes aqui com esse olhar tão solitário?
Ela então me surpreende respondendo:
— Apenas te esperando... Toda manhã venho aqui em busca de respostas também, faço isso há muito tempo. Não encontro em outras pessoas as razões pela qual busco, mas acho que minha busca acabou agora que te vi.
Eu simplesmente me senti confortavelmente atingido pela sua mensagem. Aproximávamo-nos um do outro, minha mão era guiada em direção ao seu rosto e conseguia pouco a pouco ouvir sua respiração e a doçura de sua face meiga próxima a minha. Quando estava tão próximo a beijá-la...
Escuto um som. Abro meus olhos, era meu celular e vejo que são 7h.
Eu que há tempos reclamava que não possuia um sonho, hoje desfrutei de um. Queria dormir de novo sentir aquele doce prelúdio do ósculo, mas era algo impossível. Então tomei banho, me arrumei e saí.
E ao me dirigir a parada de ônibus vi o mesmo na qual havia pego quando sonhava, então imaginei: será que me guiará até vê-la de novo? Ele ficou parado na minha frente por alguns segundos e minha vontade era de pegá-lo só pra colocar em prova se realmente poderia ser real, poderia ela estar esperando por mim, poderia eu conseguir as respostas para minhas dúvidas. Eu então o peguei.
Esse ônibus é a nossa vida, que nos guia pela nossa vontade num caminho cheio de dúvidas com as quais temos sempre que nos desafiarmos a entender. Não sei se poderei encontrá-la, nem sei se ela espera por mim, mas já estou nesse ônibus e pela janela eu observo até te encontrar e quando assim fizer, pode ter por certo, que puxarei essa cordinha e irei até você, buscando explicações das dúvidas que de mim criei e que apenas você poderá me ajudar.
Wellington Sousa

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Quando o cansaço nos vence...

Ao final do dia somos saturados por algo que criamos e a primeira vista nos realiza, mas a distância que o tempo cria entre o ideal e o real se mostra bem mais verdadeiro que a própria verdade. Confuso? Talvez, mas o que não é confuso nessa vida? A síntese de tudo isso que falei pode ser representado em uma palavra: rotina. Viver é ser apego a hábitos, costumes... Estes que nos descrevem e ajudam a representar a nós mesmos. Mas até quando a rotina se torna prejudicial? Melhor mesmo é parar, simplesmente parar. Fechar os olhos para o que enxergamos e abri-los para o que sentimos. E mesmo que esse ainda insista numa rotina, de amar incansavelmente alguém, tão distante de ti, por mais próximo que você pensa estar, então é melhor usar a razão. Vale a pena? Quão disposto está a sacrificar o tempo, os sonhos, suspiros por alguém... Alguém incerto de você... Alguém incerto de si? As vezes gostamos de errar... Erro sempre, comigo, com os outros... Errar, errar... Mas nunca aprendo. Por quê? As vezes o universo conspira para que o filme se repita, com outros personagens, mas tendo eu como principal ator, mas diferente dos filmes o final feliz nunca acontece. Ah... Viver, viver... É isso? Eu só quero voltar pra casa, deitar tranquilo numa tarde de domingo. Sem nada me preocupar. E mesmo sendo uma segunda-feira, não teria algo ou alguém a me entristecer, seria como a felicidade que se revela a cada segundo que passe. Ou o sentimento de Paz que há tempos eu perdi e que procuro incansavelmente comigo. Acho que posso tornar mais interessante. Como? Não sei... Mas irei reconsiderar tudo que fiz e assim aprender a viver e apreender o que vivo.. Passar pela vida e não me arrepender do que fiz e do que sempre farei. Alegrando, entristecendo, desesperando ou simplesmente amando... Um simples amar... Ou um grande Amor.
Wellington Sousa

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

A Dúvida Que De Nós Criamos...

A imprecisão quanto ao decorrer dos fatos sempre provoca-nos o ar da dúvida. Dúvida esta que há séculos move o homem, no sentindo de aprimorar seu estilo de viver. Tal aprimoramento não conseguiu sua plenitude, pois o ser ambicioso pela onipotência ainda é refém o que dele mesmo desconhece: o futuro. Somos tomados sempre por essa idéia, que ao ser analisada, na verdade, não existe. O futuro não está aí num amanhã, numa próxima semana, num próximo mês ou num próximo ano. Você já viveu o futuro? Quando ele chegar vai ser presente, mas antes disso, que idéia você tinha sobre ele? Ocorreu da mesma forma?

Tantos questionamentos para invocar o que anteriormente foi dito como provocação humana, dúvida, futuro... A previsibilidade de todas as ações não é possível, mas caso fosse. Imagine como seria de grande utilidade a todos, pois nos daria a chance de agir antecipadamente quando algumas casualidades dessa vida mundana viessem a se manifestar. Imagine quantos eventos bons poderíamos programar ou quantos eventos ruins poderíamos nos poupar, ou ainda, quantos sentimentos sofridos por um tempo em que cultivamos nosso coração poderíamos ter evitado, poderíamos ter evitado...

No entanto, essa dúvida quanto à temporalidade também serve como um motor vital, onde nos orienta pelo mistério de descobrir mais. Dia após dia, noite após noite. Ao passo de que por mais que pareça que o mistério, a dúvida, o futuro e o tempo tendem a declinar o que de nós criamos, nossos olhos não conseguem enxergar o suficiente esse poço que o coração cria. Tão fundo que a única luz que ainda emana é a dos meus sentimentos de que um dia poderia ser possível.

Um poço não é um lugar tão interessante a se viver. Escuridão tomando conta de nossa esperança. Em última opção o melhor é recomeçar, não de um ponto zero, mas da continuidade de nós mesmo. No sentido em que venhamos abrir mão de um desejo para criar outro. Às vezes essa é a única alternativa que a vida nos reserva. Por mais que alçamos o objeto ou ser de conquista, de nada adianta nossos esforços se o resultado disso não está em nossa plena detenção. Ou se um coração se fecha o suficiente onde nem a mais linda das mensagens consegue entrar.

Por conta disso, é melhor continuar com os passos por esse caminho que criamos, logo que a cada olhar ao nosso redor tenhamos a aprendizagem do viver. Este que é um desafio que todos temos, mas ainda assim poucos se dispõem a cumprir, não como meros contempladores, mas como seres da experiência. Viver é isso, ter experiências para que seja compartilhado num futuro, este tão impreciso quanto ao poço que de mim criei e que ainda terei de criar mais, até onde o mistério de viver esteja comigo.

Wellington Sousa


Finalmente voltando a rotina de postagens. Só estou em dúvida se ficou legal cheio de imagens, queria tornar um pouco mais agradável a primeira vista, não sei se isso foi consagrado.
Espero que tenham gostado e futuramente colocarei mais Posts.
Abraço a todos!

sábado, 4 de dezembro de 2010

Blog renovado, nova meta a vista!

Olá a todos os amigos e amigas que esporadicamente visitam o meu Blog. Sei que ele anda um tanto quanto esquecido por mim, mas agora é uma decisão definitiva, irei escrever semanalmente, para a alegria de poucos e o desagrado de quase todos. Não deixarei o fator tempo ser empecilho de algo que possuo em mente. Tenho uma meta ambiciosa, não irei revelar, no entanto irei utilizar meu blog para aprimorar meu estilo de escrita e atentar a sugestão de vocês que me acompanham.
Blog aparentemente renovado, coloquei um Gadget do Twitter para verem o que sempre estou escrevendo, independente do lugar. Mas as criações um pouco mais consistentes e maduras estão e estarão aqui. Além disso, mudei o Templant do Blog, acrescentei um Contador de Visitas para acompanhar o número de pessoas que visitam o meu blog, mesmo que por engano.
Agora pretendo acrescentar um conteúdo inovador para o que normalmente escrevo. Gosto sempre de escrever algo sobre mim, meus sentimentos, minhas esperanças e meus desejos. Mas diante do momento em que vivemos de diversas formas de notícias no campo político, econômico e social, seria chato apenas me posicionar como um mero espectador do mundo. Então irei também acrescentar comentários sobre acontecimentos que vierem a tona durante a semana, o que poderá se repetir mais vezes diante a relevância do fato.
Tentarei no tempo decorrido intercalar minhas redes sociais, comecei pelo Twitter, mas futuramente pretendo colocar o meu Facebook, MySpace e Orkut, futuramente...
Agradeço a todos que visitam, até mesmo o público fora do Brasil.
Um forte abraço e espero que gostem do que vem pela frente!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A História de Buda

Vagando pela Net encontrei no Blog As Histórias da História a História de Buda.
Achei bem interessante e resolvi compartilhar aqui.

O termo Buda, significa "aquele que sabe", "aquele que despertou", não é um nome próprio. Foi aplicado a Siddharta Gautama, Buddha, porque ele teria atingido o nível de entendimento e plenitude, por ser alguém excepcional em nível de elevação moral e espiritual. Siddharta Gautama, o Buddha, nasceu no século VI a. C. (em torno de 556 a. C.), em Kapilavastu, norte da Índia, no actual Nepal. De linhagem nobre, filho do rei Suddhodana e da rainha Maya. Logo após o nascimento, Siddharta foi levado a um templo para ser apresentado aos sacerdotes, quando um velho sábio, chamado Ansita, toma o menino nas mãos e profetiza: "este menino será grande entre os grandes. Será um poderoso rei ou um um mestre espiritual que ajudará a humanidade libertar-se de sofrimentos". O rei muito impressionado com a profecia, decidiu criá-lo afastado de tudo o que pudesse despertar qualquer interesse filosófico e espiritual, mantendo-o longe das misérias e sofrimentos, cercando-o de luxo. Aos dezesseis anos, Siddharta casa-se com sua prima, a bela Yasodhara, que lhe deu seu único filho, Rahula. Continua a viver na corte, desenvolvendo-se intelectual e fisicamente, alheio ao convívio e aos problemas da população de seu país. Com a sua perspicácia e ouvidos atentos apura a dureza da vida fora do palácio. Contrariamente à vontade paterna, o jovem príncipe, decide atravessar a cidade, e depara-se com a velhice, a doença e a morte. Siddharta entra em choque e profunda crise existencial. A sua dor faz com que se volte para o problema do sofrimento humano, cuja solução se tornou o centro de sua busca espiritual. Assim, aos 29 anos decidiu deixar a família e o seu palácio para procurar a solução para a dor que o afligia: o sofrimento humano. Num dos seus passeios onde acabara de conhecer os sofrimentos inevitáveis do homem, encontrara-se com um monge mendicante. Ele havia observado que o monge, mesmo vivendo miseravelmente, possuía um olhar sereno e tranquilo. Assim, quando decidiu ir em busca da sua iluminação, Gautama resolveu juntar-se a um grupo de brâmanes dedicados a uma severa vida ascética. Logo, porém, estes exercícios mortificadores do corpo demonstraram ser algo inútil para ele, pois, não era mortificando o corpo, retesando ao extremo os limites do organismo, que o homem chega à compreensão da vida. Também não o era, a entrega aos prazeres excessivos que chegaria a tal. Siddharta chegou ao seu conceito de O Caminho do Meio: procurar uma forma de vida disciplinada para não chegar à completa indulgência dos sentidos, descobriu que a vida de provações não valia mais que a vida de prazeres que havia levado anteriormente, e resolve, então, renunciar ao ascetismo e volta a alimentar-se de forma equilibrada. Os seus companheiros abandonam-no escandalizados. Siddharta procura seguir seu próprio caminho, confiando apenas na própria intuição e procurando conhecer-se a si mesmo. Diz a lenda - e lendas, que Siddharta resolve meditar sob a proteção de uma figueira, a Árvore Bodhi. Lá o demonio, tenta enredá-lo em dúvidas sobre o sentido de tudo o que fazia. Mas Siddharta logo sai dessa tentação com a argumentação interna de que sua vida ganhou um novo sentido e novas referencias com sua escolha, que o faziam centrar no aqui e agora sem se apegar a desejos que lhe causariam ansiedade. Mara, o demonio, não se deu por vencido e, tenta convencer Siddharta a entrar logo no Nirvana - estado de consciência além dos opostos do mundo físico - imediatamente para evitar que os seus insights sobre a vida sejam passados adiante... Finalmente Siddharta compreendeu que todas as pessoas eram irmãos e que estavam enredados demais em ilusórias certezas para que conseguissem, sozinhos, uma orientação para onde deviam ir. Assim, Buda, resolve passar adiante seus conhecimentos. Quando todo o seu poder argumentativo e lógico de persuasão falham, Mara, o mundo das aparências, resolve mandar a Siddharta suas três sedutoras filhas: Desejo, Prazer e Cobiça, que apresentam-se como mulheres ardorosas e ávidas por prazer, e se mostram como mulheres de idades diferentes - passado, presente e futuro. Mas Buda vence todas as tentativas de Mara, e se recolhe, à espreita de um momento mais oportuno para tentar derrotá-lo, perseguindo-o durante toda a sua vida como uma sombra, um símbolo do extremo do mundo dos prazeres. Siddharta transformou-se no Buda em virtude de uma profunda transformação interna, psicológica e espiritual, que alterou toda a sua perspectiva de vida. "O modo de encarar a questão da doença, velhice e morte mudo porque ele mudou" (Fadiman & Frager, 1986). Após atingir a iluminação, Buda passa a ensinar o Dharma, isto é, o caminho que conduz à maturação cognitiva que conduz à libertação de boa parte do sofrimento terrestre e o seu número de discípulos aumenta cada vez mais, entre eles, o seu filho e a sua esposa. Os quarenta anos seguintes são marcadas pelas suas intermináveis peregrinações, com seus discípulos, através das diversas regiões da Índia. Buda morreu em Kusinara, no bosque de Mallas, Índia. Sete dias depois, o seu corpo foi cremado e as suas cinzas dadas as pessoas cujas terras ele vivera e morrera.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

O Mundo Em Que Eu Construo...

Depois de tanto tempo sem publicar algo por conta da rotina de aulas na faculdade, resolvi retomar o meu blog. Sei que ficou difícil para eu seguir a programação, mas tentarei ao máximo fazer isso.
Para a publicação de hoje, resolvi colocar uma pequena dissertação que utilizei ontem na aula de Psicologia Aplicada da prof.ª May Guimarães Ferreira. Ela pediu para falar sobre "O Mundo Em Que Eu Construo", então escrevi assim...

Não sei se realmente construo o mundo. Para mim, mais me mantenho admirando-o do que modificando. Minhas idéias nem sempre correspondem as minhas ações e minha voz nem sempre ecoa para quem deveria ouvir.
Serei apenas eu assim? Se existir realmente um mundo só meu seria um mundo triste e solitário. Mas não gostaria de pensar de forma tão egoísta. Não precisa ser o meu único mundo, posso fazer desse o meu, o seu, o nosso mundo, onde o interesse pessoal não sobreposse os interesses alheios, onde as diferenças de cor e de credo fossem respeitadas e onde a palavra Paz não fosse utilizada por governantes a fim de fazer guerra e transformar vidas em dinheiro.
Acho que o mundo em que eu construo não é muito diferente dos outros. O meu mundo vive apenas no desejo comum, o desejo de ser feliz.
Wellington Sousa


Farei de tudo para continuar a rotina de postagens. Então espero que tenham gostado e até a próxima.
Abraço à todos!